sexta-feira, 1 de maio de 2009


É, estou ficando velha, percebi isso não pelas rugas ou marcas de expresão, mas sim por agora ter me despertado uma súbita necessidade de ler livros de auto-ajuda, algo que me traga explicações imediatas.E a pérola de hoje e assunto do meu dia com a minha tia e todos aqui em casa foi o livro: Ele simplesmente não está a fim de você, de Greg Beherendt e Liz Tuccillo (roteiristas do seriado Sex and the city).
passei a tarde inteira lendo esse livro e relembrando de quantas cagadas com relação aos homens eu já dei e hoje não dou e nem darei mais hehehehe.
Todas as mulheres devem ler esse livro e se puder o mais cedo possível, porque quanto mais os anos passam ou as cagadas aumentam ou elas simplesmente viram diarréias.

Ah, lançou a pouco tempo o filme também, mas ainda não assisti. :)

Enfim, arrisquem, tentem...

Veca

2 comentários:

  1. Veca, eu assisti ao filme. Aliás, Tata e eu assistimos.
    O formato é meio mamão com açucar, mas a mensagem fica.
    O início é emblemático. Como nós, as mulheres, criamos para nós próprias um mundo fantasioso ao invés de simplesmente encararmos a realidade e seguirmos em frente... Ao refletir sobre isso, acredito que todas nós chegamos (ou chegaremos) à conclusão de que uma coisa é certa: precisamos mudar. Encarar que as pessoas são diversas, assim como são diversos seus gostos e vontades. E pronto.
    Outro ponto forte do filme é ao, subliminarmente, expressar o fato de que vivemos numa ditadura do relacionamento. Vivemos numa sociedade onde é vendida a tese de que só se pode estar feliz se estiver apaixonada ou namorando ou casada ou ficando ou ... enfim sendo desejada e desejando alguem. Afff, o que é isso? Quem foi que disse que isso é imprescindível?
    Acredito que estar apaixonada (e td mais que coloquei acima) é bom sim. O problema é esse ser o único caminho. Acho inadmissível essa venda constante de que toda pessoa que está só (leia-se: não envolvida em nenhum relacionamento amoroso) é necessariamente infeliz.
    E porque nos sentimos assim? Ora, porque aprendemos assim.
    Estar só deve ser igualmente bom! A pessoa deve ter a liberdade de escolher se quer estar só ou não e ficar de bem com a vida independentemente da opção escolhida. É um pouco difícil em virtude do bombardeio constante desse padrão, mas penso que, se quisermos, precisamos tentar. Libertemos nossos pensamentos desse dogma!!

    Eu poderia ficar falando disso por mais umas 1000 linhas! hehehe! mas, além do fato de isso ser pouco eficiente (até pq quero q comentario seja lido!!), quero ir para outro ponto:

    O desaparecimento do gosto próprio.

    Isso fica evidente quando a personagem se interessa por todos (eu disse TODOS!) os homens que , remotamente, insinuam um possível interesse em conhecê-la.
    Eu acredito que essa seja uma situação trágica. Pois pressupõe que o privilégio da escolha tenha-nos sido tolhido.
    O que é isso? Uma competição? Ganha quem fisgar mais rapidamente o macho??? Está a espécia humana do sexo masculino em perigo de extinção? E se estivesse? É motivo para essa corrida desenfreada onde é melhor estar infeliz acompanhada do que ser apontada como encalhada ou coisas afins?
    E porque encalhada? aiaiai...

    Bom, posso ficar falando nisso tb por mais "n" linhas com "n" tendendo a mais infinito!
    Só queria levantar essa bola e deixar a seguinte mensagem: Nada do que está posto no mundo é estático. Nem existe verdade universal. Viva sua vida da maneira que achar melhor e lembre-se sempre de refletir sobre tudo (TUDO MESMO) para não cair na armadilha da normalidade.

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  2. Botou para lá hein , Vic!!!
    Sou fã dessa menina!!!!
    Muito bom... e concordo em gênero, número e grau!!!
    Até parece que vc leu minha mente heheheh
    Bjs foufã......

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